No dia 16 de abril de 2020 o nosso principal combatente na guerra contra o Coronavírus foi abatido por fogo "amigo".
Tudo indicava que o nosso General Mandetta estava conduzindo corretamente suas tropas no combate ao COVID-19.
Mas então por que ele foi demitido pelo Presidente da República?
Aparentemente, o motivo foi justamente este, estar no caminho certo e destacando-se demais em Brasília.
Isto mesmo, sem dúvida o Ministro da Saúde ofuscou a imagem do Presidente e de outras lideranças e passou a ser o centro das atenções nos últimos dias no Brasil.
Mas por que isto aconteceu?
Simplesmente porque o Presidente adotou - mais uma vez - uma postura contrária ao mundo em relação a este caso e insistiu teimosamente em sua teoria de que o isolamento social deveria ser ignorado afim de salvar a Economia.
Não podemos negar que a preocupação com a Economia é real e deve ser levada muito a sério. Estamos prestes a viver uma recessão de proporções nunca vistas anteriormente e que poderá causar um desastre imensurável ao nosso País. As pessoas poderão morrer de fome, sim.
Mas será que poderíamos agir em defesa da Economia neste momento e menosprezar o vírus?
Nós temos exemplos no mundo inteiro do poder devastador do vírus e os mais renomados líderes mundiais adotaram como principal medida o isolamento social.
Nós não precisamos ser iguais a todo o mundo. Nossas mães já nos ensinaram sobre isto quando queríamos acompanhar as outras crianças: "Você não é todo mundo!"
Mas existem momentos em que não podemos pagar para ver o prejuízo, principalmente quando o que está em risco é a nossa vida.
Trata-se de uma atitude narcisista e egoísta do nosso Presidente acreditar que o mundo está errado e somente ele está certo, sintomas de uma arrogância e vaidade sem limites.
Nunca na história atual da humanidade a Igreja Católica fechou as portas para os fiéis, nunca na história atual da humanidade a Igreja celebrou a Páscoa distante dos fiéis.
Vale lembrar que o Vaticano está fechado e totalmente isolado, o Vaticano é um País, com legislação própria, se o Papa quisesse abri-lo ninguém poderia impedi-lo. Será que até o Papa Francisco está errado?
Antes de responder esta pergunta, lembro que todas as ações Papais são tomadas em oração e inspiração Divina.
Vamos entender porque é melhor adotar o combate ao vírus neste momento com o isolamento social e depois nos preocupar com a Economia.
A Economia é uma invenção humana, desenvolvida e conhecida pelo homem desde a antiguidade. Foi o homem, devido a suas necessidades de sobreviver socialmente que desenvolveu a Economia, portanto, o homem tem plenas condições de dominar aquilo que é criação sua.
Já este vírus - independentemente da forma como surgiu - é parte integrante da natureza. E sabemos nós, a natureza é uma das poucas coisas que ainda a humanidade não conseguiu dominar.
A natureza supera o homem e por mais que o homem dedique-se incansavelmente em estudá-la e insista em dominá-la, a cada dia a natureza nos surpreende com algo novo e demonstra que é indomável e insuperável.
Raramente ouviremos falar de um economista que foi a falência, mas com frequência ouvimos relatos de renomados cardiologistas que morreram de parada cardíaca. A natureza é indomável.
Portanto, não há dúvidas que entre escolher salvar a Economia, criação humana, conhecida e desenvolvida pelo homem há milhares de anos, ou nos prevenir do vírus COVID 19, algo recém surgido na natureza humana, ainda desconhecido pelo homem e cujo o homem não encontrou uma forma eficaz de domina-lo e combate-lo, é óbvio que temos que optar por nos defender do vírus neste momento, para depois que a pandemia amenizar, recorrer a exemplos anteriores na história de superação da resseção econômica.
Em resumo, o homem é plenamente capaz de dominar aquilo que ele próprio criou, a Economia, mas o homem jamais será capaz de dominar em plenitude a Natureza.
Que Deus proteja o nosso Brasil e ilumine cada ação de nossos governantes, dê humildade e luz ao nosso Presidente e principalmente guie o novo Ministro da Saúde para que ele não se renda as vaidades humanas, mas que suas atitudes sejam inspiradas pelo Espírito Santo.